Compartilho entrevista muito interessante do Miguel Nicolelis, onde fala do impacto da neurociência no futuro da humanidade. Mais que isto faz uma das análises mais honestas que já li sobre o ambiente científico do Brasil, política científica, universidades, instituições de pesquisa.
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Fica bem mais perto Marcelo. Eu também estou em MT, vou embora dia 20. Em 2013 o Festival de ideias continua e espero que nos encontremos. abraço
Olá Vivianne, que legal, gostaria muito de ter participado do festival. Quem sabe agora estou retornando ao sul de MG, fica mais perto (estou no MT hoje).
Concordo com o que vc disse, é por aí mesmo.
O vídeo dele vale ver, ele apenas esboça um pouco algumas experiências da escola que propõe.
Abs!
Oi Marcelo, acredito que para ser sustentável tem que ser em rede. Pelo que conheço do Nicolelis (q é pouco) ele sabe o que é distribuição, rede distribuída, mas não conheço as circunstâncias do design da proposta da escola do conhecimento. Talvez socialmente seja o que aquela rede em que ele está vivendo consegue produzir, viver.
Sem dúvida, a dependência do financiamento externo é geradora de fragilidade, mas colocar o dinheiro nos fluxos sistêmicos não é fácil. Conversamos muito sobre isso no Festival de Ideias, na sexta e no sábado.
Venho de dois dias de co-criação no festival de Ideias e estou muito impregnada da experiência de aprendizagem em rede e acreditando nela.
Também acho que que não é possível a aprendizagem em rede como "pedagogia" numa escola tradicional. Mas, por exemplo, podem acontecer varias atividades abertas de aprendizagem oferecendo situações propícias à aprendizagem em rede.
Não tenho ideia do como a "educação" se estrutura no projeto e não sei como as práticas acontecem. Vou me informar melhor.
Fiquei curiosa sobre as escolas, gostaria de conhecê-las. Ainda não vi o vídeo, mostra a escola?
abraços
Pois é Vivianne, eu não conhecia o Miguel, e achei muito interessante. Recentemente, vi um vídeo dele (http://www.youtube.com/watch?v=LJMyZ_GQJOc) e li um texto na Brasileiros (http://www.revistabrasileiros.com.br/2011/05/03/miguel-nicolelis-o-...), e vim procurar se havia algo sobre ele aqui na e=r. Achei este seu post.
A idéia da cidade do cérebro consiste em organizar a comunidade local para um funcionamento tal como a rede neural. Neste ponto, ele insinua uma proposta pedagógica muuuito legal, bem como seria alguns comportamentos sociais nesta cidade. Ambos convergem muito para o que temos falado aqui, afinal, se ele quer imitar a rede neural (ainda que não precisaria imitar, apenas deixar fluir - ele mesmo afirma), não há melhor exemplo de funcionamento distribuído que esse.
Mas eu me pego pensando na viabilidade da idéia a médio prazo, em sua sustentabilidade. Isso porque, apesar dele ter uma relação científica muito próxima com o que seria a rede neural, tal visão parece não adentrar muito no campo social, menos ainda no político ou econômico. Repete a tendência de querer estruturar algo em rede, mas tendo por base e dependência de manutenção das esferas estatais e privadas, centralizadoras e hierarquizantes. Eu não sei o quanto ele está se comprometendo com isso. Ainda, permanece da idéia de que "meu modelo de mundo é o melhor para todos", fazendo parecer que sua solução de mundo seja a saída, inclusive do Brasil (que quer ver brilhar como nação de vanguarda). Por fim, ele chega a dizer que está construindo uma nova brasília científica. Até onde este conceito de construir cidades planejadas para determinados fins convergem à dinâmica das redes?
Enfim, do restante, adorei a proposta dele, e talvez ele seja consciente de tudo isso e siga mesmo assim para efeitos de concretizar seu sonho. Talvez tenha consciência que esta caminhando ainda por esta densa floresta, mas pensando numa "revolução" natural por parte dos alunos que vão se formando sob outro comportamento.
O que pensam a respeito destes aspectos que não parecem se harmonizar com a rede proposta?
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