Vale a pena ver isso. É fantástico do ponto de vista da rede, do acoplamento estrutural, ainda que com níveis de centralização altos, com separação (não há mulheres) e com um substrato religioso evidente. Mesmo assim, nota-se que as pessoas dançantes se agrupam (clusterizam), imitam seus vizinhos (cloning) e até enxameiam (swarming). Mais legal, é claro - o que é possível - é quando acontece sem locução e sem qualquer tipo de coordenação (como em certas danças indígenas, por exemplo).
.
São fenômenos que ocorrem quando interagimos sob determinadas condições. Aliás, estão acontecendo sempre, só não vemos porque as linhas temporais não estão contraídas. Estamos dançando o tempo todo, estamos imitando o tempo todo, estamos desviando de obstáculos o tempo todo, estamos mantendo uma distância média dos outros corpos (ou não, hehe) o tempo todo e, às vezes, quando fazemos várias dessas coisas que mencionei, nos agrupamos, enxameamos e provocamos um amassamento no campo interativo (também chamado de sociedade) reduzindo drasticamente os graus de separação. Eis o início do deslumbramento que pode levar alguém a se interessar pelas redes...
.
Você precisa ser um membro de Escola de Redes para adicionar comentários!
Entrar em Escola de Redes