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Meu caminho é aquele da cooperação e da solidariedade... da co-construção de pontes entre mundos distintos... o qual respeita e valoriza muito as diferenças, sejam de visão de mundo ou de anseios de auto-realização – desde que essas diferenças contribuam para acomodar também a liberdade de auto-realização dos demais (humanos ou não, sem excluir ninguém). É nessa direção que quero andar através das minhas vivências e ações.
Tento organizar-me de maneira a misturar um pouco a vida e o trabalho... a envolver-me em múltiplos projetos e atividades, parcialmente a distância, e fundamentalmente em coisas que sinto que têm a ver comigo... algo como consultor, pesquisador, facilitador ou não sei bem que nome dar, pois me parece que nenhum desses defina bem a maneira como atuo... se tivesse que escolher uma palavra, a que até agora mais chega perto é “integrador”... de idéias, práticas, tecnologias, pessoas, organizações, etc. (também gosto de outras, como “curioso”, “inventor”, "artista", “explorador”, “pseudo-filosofo”, até “psicanalista coletivo de botequim”)...“integrador” no sentido de promover a diversidade e a pluralidade, a igualdade de poder, o bem-estar individual e coletivo, a sustentabilidade, e a inovação... no local e no global... tenho que admitir que adoro o global – o qual para mim não tem nada a ver com tentar encontrar ou promover uma cultura global, uma forma de agir global, ou técnicas globais (ao meu ver isso nunca passa da tentativa de impor uma visão local e incompleta ao resto do mundo, como bem é o caso daquilo que costuma-se chamar atualmente de “administração/business” ou de “economia”) –... o global que eu adoro é aquele que me permite estar em contato com as diferenças pelo mundo afora e que nos permite tornar nossas idéias, práticas e tecnologias um pouco menos incompletas... é aquele que nos permite aprender uns com os outros, sem distinções valorativas entre pessoas.
Penso que não vivemos mais num mundo essencialmente de carência ou escassez no qual o trabalho tenha que ser sinônimo de sofrimento para quase todos, e não me conformo com a idéia de que a maneira mais produtiva de trabalho não seja aquela na qual a gente faz aquilo que gosta e acredita, nem acho natural o fato de mais da metade das pessoas nesse planeta não ter direito sequer a qualquer trabalho... creio que precisamos criar outras plataformas (alternativas ou complementares, dependendo do contexto) que possibilitem que a grande maioria das pessoas possam trabalhar, se realizar através do trabalho, e contribuir para o bem-estar não só de nós humanos mas também dos outros habitantes desse planeta... coincidentemente, pensar e co-construir essas novas plataformas tem sido o foco dos meus esforços nos últimos tempos, e vejo muitas luzes no fim do túnel... acredito que as novas tecnologias de informação e comunicação (principalmente no que se referem à organização em redes ou teias) podem mudar radicalmente a maneira como organizamos nosso trabalho, ou melhor, ajudar a criar muitas “novas maneiras”... está tudo ai para ser co-construído... não acho que é muito cedo para isso não, acho que é exatamente o momento certo, que de certa forma o mundo pede por isso e vai pedir muito mais a partir dos próximos anos... acho que a cara do "novo empreendedor" (novo, mas não único) vai ser muito diferente, muito mais parecida com células plurais de novos organismos econômicos vivos e também plurais... um novo empreendedor que co-cria o próprio trabalho junto com outros novos empreendedores... parafraseando Paulo Freire, diria que “ninguém emprega ninguém, ninguém se emprega a si mesmo, as pessoas se empregam juntas e entre si, mediatizadas pelo mundo”... creio que já temos os meios organizacionais para fazer isso acontecer de maneira mais justa, igualitária e consciente.
Para quem quiser saber detalhes sobre mim, aqui vão alguns links:
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Oi Fernando,
Obrigada, foi muito bom encontrar este espaço aqui com esta proposta. Estou preparando agora as tarefas propostas para pertencer efetivamente à rede. Bem interessante estas tarefas, elas te levam a refletir sobre um bocado de coisas.
abração
Leila
Hehe, o Sergio sempre docemente me provocando. Não sou o guru, talvez o urug...
Olá Fernando, seja bem vindo à E=R.
Algumas primeiras pessoas que sugiro você procurar para se conectar; Augusto de Franco (é o guru-mor e criador da E=R), Vivianne Amaral, Nilton Lessa. Veja também em Grupos o grupo sobre Análise de Redes Sociais.
Um abraço