Sou Eduardo Rombauer van den Bosch, nascido no Rio de Janeiro, criado em São Paulo, vivendo em Brasília desde 2005.
Minha trajetória em redes se iniciou aos 18 anos, em 1998, quando organizei um
movimento de saraus entre jovens urbanos de São Paulo, nos quais o caráter espontâneo-criativo, comunitário e anárquico eram as tônicas, e onde despontaram vários artistas, entre eles o grupo
Teatro Mágico, que levou adiante a nossa bandeira do sarau.
No ano segunte, fui convidado a organizar a Rede Jovem da Aliança por um Mundo Responsável e Solidário, que desembocou no
Parlamento Mundial de Juventude, na Austrália.
Daí, sentindo a necessidade de conhecer e colaborar com as diferentes formas de organização da vida humana, optei pelo caminho da moderação ou facilitação de grupos, e desde então tenho atuado com dezenas de organizações diferentes.
Gosto particularmente de colaborar com o desenvovimento de processos participativos em larga escala, e já fui responsável pela metodologia, concepção de processo e formação de equipes que atuaram no OP de São Paulo e diversas Conferências do Governo Lula (Segurança Alimentar,
Infanto-Juvenil do Meio Ambiente, Juventude,
Segurança Pública).
No meio do caminho fiz algumas incursões mais intensivas em gestões governamentais: no gabinete do Jorge Viana (Governo do Acre - 2003) e na gestão do Gil no Ministério da Cultura (atuei entre 2005 e 2008), com diversas ações que desembocaram no
Plano Nacional de Cultura e programa
Mais Cultura.
Terminadas as incursões, um pouco desacreditado do potencial transformador dos governos, então resolvi sair do miolo da máquina e, em 2008, iniciei a construção da
holon - soluções integrativas, junto com
pessoas que gosto muito de trabalhar, onde me encontro atualmente realizando intervenções pontuais e processuais junto a grupos e organizações diversos.
Aproveito para compartilhar uma das soluções que desenvolvemos, as
Conferências Livres, que abrem brechas significativas para modificar o modo de relação entre estado e sociedade na construção de políticas públicas. Todavia, a idéia foi apenas parcialmente implementada até agora, e não sei quando um gestor terá coragem de colocar em prática este conceito que viabiliza uma partilha mais radical de processos deliberativos com a sociedade.
Mais recentemente resolvi me aventurar promovendo uma
rede de pessoas que defendam a idéia da Marina Silva ser presidente do Brasil.
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Acabo de enviar um convite para se tornar seu amigo.
Contamos com sua participação na pesquisa que estamos desenvolvendo sobre gestão de comunidades virtuais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Abraços,
Estou aberto a indicações de trabalhos e discussões nessa linha.
Abraço
Silvio Parodi
Quero perguntar se tens vontade de dar uma entrevista ao Estadão para relacionar redes sociais e política. Estou preparando uma reportagem sobre isso. Se puderes, mande um número para eu entrar em contato, por favor. Meu email é lfrasao@gmail.com.
Um abraço,
Lucas
Entendo sua explicação, mas devo dizer que a Escola-de-Redes não é - a meu ver - o ambiente mais adequado para essa discussão. Existem outras excelentes plataformas - das quais inclusive faço parte, como a Rede de Participação Política (onde você seria muito bem-vindo também) - que têm objetivos muito mais congruentes com sua proposta.
Seria adequado nesta Escola-de-Redes, tendo em vista sua natureza e seu propósito, discutir, por exemplo, as mudanças políticas que sobrevirão (ou emergirão) a partir da transição da sociedade hierárquica para a sociedade em rede; ou a transformação dos padrões verticais das velhas organizações políticas em padrões mais horizontais (menos centralizados e mais distribuídos). E por aí vai.
Em suma, minha opinião é que não nos cabe aqui 'discutir estratégias de formação de novas lideranças na política'. No máximo uma Escola-de-Redes poderia analisar esse processo no que concerne ao estudo das redes sociais, com o olhar de uma escola, quer dizer, de um ambiente educativo e de construção de conhecimento. Mas não como quem quer formular estratégicas de formação de lideranças políticas, pois isso escapa ao escopo da escola.