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Olá Sérgio,
Entendi sua idéia e gostaria de dar uma contribuição rápida. Sim, precisamos saber onde o conhecimento está e fazê-lo fluir. Preocupo-me, entretanto, com a metáfora da cadeia. Uma cadeia de suprimentos, por exemplo, é muito diferente de uma rede de suprimentos. Existem muitas redes de suprimentos na natureza, como as que suprem as necessidades de uma árvore gigantesca no meio da floresta e elas são imensamente mais complexas em suas relações do que a cadeia de suprimento de uma organização (ou pelo menos do que a organização mapeia ...rsrsrs).
Por outro lado, é preciso que alguns processos aconteçam tanto nas organizações quanto na sociedade e eles podem ser entremeados por redes que os atravessam. Vejo que nas organizações, apesar da gestão por processos ser muito lógica e necessária, ela esconde as redes que afetam e são afetadas pelo processo.
Acho a idéia de saber o que o outro sabe essencial para trabalharmos aqui. Para mim, o insight básico da rede foi colocado por um colega americano: "eu guardo conhecimento nos meus amigos".
Sugiro prestarmos atenção ao que está sendo feito com TAGs. Não sou uma especialista no tema, mas me parece que se nossos conhecimentos fossem corretamente "tageados", seriam facilmente e acessáveis a partir de questões simples.
Acho que podemos analisar o movimento das tags semânticas. Não sei quão novo é, mas fiz uma breve pesquisa e há algumas definições no link http://www.w3.org/2001/sw/sweo/public/UseCases/Faviki/ que na verdade é um estudo de caso. Parece que já existe um movimento para uniformizar o uso de tags (Linked Open Data effort), evitando os erros comuns que acontecem com elas, como a confusão criada em torno de múltiplos significados para a mesma palavra .
No nosso caso, talvez o primeiro passo fosse acordar quais as tags fundamentais para o trabalho a ser desenvolvido e depois tagear nossos posts, cvs, etc. Como sempre, o desafio está em dar relevância a isso para todos os envolvidos.
caro Sérgio
- na SUA organização seria aplicável o conceito de cadeias de conhecimento JÁ?
acho que essa pergunta é providencial, porém, acredito que as organizações nem sabem o que são cadeias de conhecimento. É necessário exemplificar alguns cases para despertar o interesse e convencer que este conceito deve ser trabalhado e construído.
como você acha que as cadeias de conhecimento podem ser aplicáveis para pequenas e médias organizações?
outra pergunta que você fez:
- poderia acontecer de forma pontual e gradual, sem uma mudança cultural profunda nas suas rotinas defensivas hierárquicas?
acredito que não tem outra forma de implantar a cultura investigativa de cadeias de conhecimento. Este conceito, a meu ver, deve ser trabalhado de forma sistematizada e lenta.
outra pergunta providencial
- como as cadeias de conhecimento produziriam conexões em rede que pudessem se multiplicar de forma viral?
respondo com outra pergunta: será que o foco é utilizar as cadeias de conhecimento para criarem efeito viral. Será que é possível implantar um sistema de cadeia de conhecimento para pontuar estratégias focais, qualificadas?
Oi gente, vamos retomar esta discussão de 2009? Eu a redescobri por acaso no Google, e as questões da Luciana estão hoje bem mais claras para mim. Uma luz nessa discussão é o conceito de Análise de Redes de Valor, de Verna Allee, que esteve aqui conosco no ano passado. Lá se sobrepõem os processos e as redes sociais. Dêem uma olhada.
PS.: É bem provável que a Verna Allee venha novamente em maio, e está tentando deixar a agenda livre para poder participar da CICI.
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