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Gente, foi ótimo, ótimo...
Não imaginei encontrar tantas pessoas tão preciosas. Vou procurar uma a uma para podermos conversar sem a pressão da roda em que temos que racionar o nosso tempo de trocas. Vi em vários e várias de vocês o nascimento de vínculos que serão certamente muito duradouros e profundos. Para mim, foi o suficiente, e o extraordinário. Um momento de semeadura. As colheitas virão, não eram para acontecer ontem...
Para mim, alguns próximos passos são:
5/3 - lançamento do núcleo SBGC Ribeirão Preto. Conto com a presença do Renato, e convido a Cíntia, de Catanduva, para que possamos aprender com RP e criar um na região de SJRP.
Papos pessoais com cada um, para investigarmos interesses e paixões comuns.
E conto com todos para a construção do KM-SP, que mencionei ontem, e detalharei mais aqui um pouco mais pra frente.
OLá Cintia, achei muito interessante a sua proposta de uma atuação-já, mas na minha opinião precisamos desenvolver mais o grupo, divulga-lo entre os universitários e se preciso panfletar nas universidades para trazê-los para nossa rede (literalmente), quanto maior o grupo mais efetivas serão nossas ações. Mas se decidirem agir eu tô dentro, rsrs.
Cintia Alves disse:Como disse ontem, é muito bom encontrar um bando de gente louca que acredita ser possível construir um mundo melhor, mais justo e com relações horizontais (vou manter o duplo sentido).
Dando a minha contribuição quanto à proposta, feita pelo Marcelo, de articularmos ações demonstrativas, acredito que não precisamos esperar pelo nosso próximo encontro presencial, mas podemos inicia-las por aqui.
Quero colocar um assunto, que ocupou os jornais dessa semana, que diz respeito à violência nos trotes universitários. Lembro-me de um movimento, feito na USP no inicio dos anos 90, de repúdio a esse tipo de prática.
Como poderíamos agir em rede para transformar esse "rito de passagem" em algo que contribua com o desenvolvimento comunitário ao invés de estimular o preconceito, a humilhação e o desejo de vingança? Será que por meio de ações simples, usando as muitas ferramentas tecnológicas que temos à disposição, além de nossa criatividade, conseguimos trazer um ambiente mais saudável nessas instituições? Certamente esse comportamento agressivo dos universitários é apenas a "ponta do iceberg".
Estou me sentindo um pouco romântica dizendo tudo isso, mas acredito estar falando grego para gregos.
Caras pessoas,
Ficou-me forte a fala de algumas pessoas perguntando "como é que se conta para alguém que se está em rede"? Na hora não tive a oportunidade de responder, mas sugiro algumas coisas:
1. Pergunte: "com quem vc costuma conversar?" essas são as pessoas da sua rede.
2. Papel em branco, peçam às pessoas para escreverem seu nome no meio do papel fazendo um círculo em volta. Peçam para que as pessoas se lembrem das suas relações e que vão colocando o nome das pessoas, fazendo círculos em volta e ligando-os ao círculo que contém o seu nome, no centro. Assim cada um vai ter a visão do que se chama de "egonet", sua rede pessoal.
3. Pode-se pedir que o grupo construa uma rede coletiva apontando quem conversa com quem dentro do grupo. Colam-se na parede umas 4 cartolinas juntas (pra dar bastante espaço) e cada um vai lá e cria suas linhas de ligação de tal forma que quando todos acabarem o que fica é um desenho da estrutura coletiva da rede que pode ser estudada por todos.
Penso que essas são ações bem simples que podem trazer a percepção clara de se estar/viver em rede e de como nossas ações tem impacto no coletivo e também são por ele (o coletivo) cerceadas.
Entendo e concordo com a necessidade de traduzir o "conhecimento e terminologias técnicas" para uma linguagem que seja mais palatável para as pessoas. Mas, penso que isso vai acontecer com todos nós à medida que formos lendo sobre o assunto e adequando a linguagem aos nossos interlocutores. Então, volto a bater na tecla em sintonia com o Augusto: é preciso ler, muito.
Achei muito interessante ouvir as histórias de todos e agradeço ao Carlos por estimular e criar condições para que este encontro tenha acontecido. Tenho um bocado a aprender com todos vocês e terei prazer em compartilhar o que sei.
Abraços
Clara
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